… “É sozinha que se percorre as longas e intermináveis estradas entre mundos e Almas ” …
Ando intolerante.
Ai, que preguiça dessa podridão revestida de pura beleza. Defendem pautas humanitárias, mas destroem mentes e corações.
Preguiça dessa gente relapsa, irreverente e desrespeitosa, que posa de séria e competente. É desanimador ver mulheres que sabem definir o que é ser mulher e, ainda assim, toleram o ódio direcionado a nós.
Já ultrapassamos o fundo do poço. Hoje, garantimos que um homem de saia também seja mulher e permitimos que homens frequentem os banheiros e vestiários femininos. Isso é desolador.
Que canseira. Desanimo até ao ouvir essas mães modernas que se dizem exaustas por colocar o filho na creche, mas negligenciam acompanhamento médico e vacinação. Mães que veem a maternidade como uma profissão da qual precisam de férias e contrato de trabalho. Que sociedade é essa?
Gente que reclama da vida, mas só sai de casa a pé se for até o carro. “Patricinhas” que nunca entraram num comboio lotado, mas querem ter “lugar de fala” quando o assunto é transporte público.
Estou farta dessas feministas 2.0, mais machistas que os próprios homens que dizem odiar. Elas defendem a desconstrução familiar e a diminuição da mulher. Saio de perto quando escuto alguém dizer que “mulher tem sempre razão” — uma tentativa disfarçada de silenciá-la. E o pior: elas gostam disso.
Odeio ver empresas que fingem zelar pelo bem-estar dos funcionários, quando, na verdade, só querem dominá-los, afastando-os da família e prendendo-os cada vez mais dentro das paredes corporativas. Não compreendem ninguém. E, se você ousa não aceitar ser açoitado sem chicote, ficará sem vintém.
Quer saber? Cansei.
Tolerância zero para essa presença ausente, para os amores forçados e para a falta de reverência. Esse discurso de ser “coletivo” me enoja.
Sou centelha divina, uma parte do corpo celestial, mas não sou você. E você não é eu. Tentar se desfazer para satisfazer os outros não é o caminho de quem carrega o Divino em si.
Ver o outro com tudo que ele é — essa é uma das maiores dificuldades dessa turminha que grita por diversidade, mas que, na verdade, quer moldar você. Quer saber seus segredos, usar seus medos e convencer você de que não pode ser um indivíduo único. A crueldade é tanta que, se você não se desfaz para se encaixar, será reduzido a um zero à esquerda. Bonita filosofia, não? Chama-se comunismo. Tudo igual, mas alguns sempre serão mais iguais que outros.
Pense bem:
Você é igual a um pedófilo? Uma pessoa abusiva? Um assassino?
Que falta de reverência ao Divino que lhe habita. Pare aqui, volte depois, mas reflita sobre isso. Sobre quem é você por trás das cortinas da sociedade.
Não precisa responder a mim. Isso é uma provocação filosófica, e nada mais pessoal do que essa resposta.
Eu?
Não tenho mais tempo para tolices. Não fico onde não quero.
Não dou atenção em troca de status. Não tropeço em adjetivos nem me desfaço. Desembaraço sem deixar espaço e só abraço quem me quer bem.
Gratidão.
Dan Dronacharya


