“O amor não sofre e não faz sofrer, não force a barra, se for preciso insistir, não precisa ficar.”
Você já se sentiu traída(o)?
Eu já!
Mas, lhe traíram de fato ou foi um delírio duradouro e com euforia da turma que vive na sua mente?
Até que ponto somos alvos fáceis de serem atingidos?
O dia amanheceu cinzento mais uma vez na vila das fadas. Nada fora do comum para esta época do ano. Estamos no final do inverno, e o senhor Vento Severo, acompanhado das belas gotículas de orvalho matinal, insiste em baixar as temperaturas e molhar o chão. Ele parece não querer partir. Mas as folhas secas, que até pouco tempo saltitavam, agora estão úmidas, e o aroma de renovação — digo, de Primavera — já paira no ar.
É engraçado, ou no mínimo instigante, observar como a natureza se recria. É espetacular a forma como a natureza sente o fim, anseia o renascer e nada faz.
As árvores ficam desfolhadas e, sem perder a classe, permanecem imóveis assistindo ao cumprir de seu dharma. Exuberantes, descabeladas, com os esqueletos à mostra, e convictas de que reviverão. Elas assistem silenciosamente ao cumprir de muitos karmas naturais da vida.
A aceitação de que tudo o que conhecemos começa e termina ainda mexe com a cabeça de muita gente.
Ninguém quer partir, nem com todas as garantias de sucesso. Ninguém quer ir chorando para nenhures.
Assim se prolonga todo tipo de sofrimento, porque, no fundo, ninguém gosta de ficar onde não quer e não é querido. Sentir-se bem-quisto é e sempre foi um dos pré-requisitos de sucesso nas relações humanas.
A vida é impermanente, tudo vem e vai. Essa lei universal vale para coisas e pessoas. A diferença entre humanos e a natureza é que a natureza tem a aceitação.
A certeza de que novas folhas virão e a quietude das árvores são habilidades que a mente humana desconhece.
A fórmula é a chave de Dan: Seguindo-a teremos a clareza sobre as coisas e pessoas ao nosso redor e nos permite viver com menos resistência e mais liberdade e, é bem básica.
“Se de fato conheço, eu entendo.
Se entendo, eu aceito.
Se aceito, eu confio, entrego e agradeço.
Se de fato não conheço, eu não entendo.
Se não entendo, eu não aceito.
Se não aceito, não confio, não me entrego.
Mas ainda assim, agradeço.”
Agradeço a oportunidade de tirar aquilo ou aquele alguém da minha vida. Portanto, ninguém deveria ter o poder de nos atingir e de nos fazer sofrer.
Porque quem ama é apaixonado por si mesmo e não abre espaço para relações tóxicas.
É, essa mania de se desfazer para atender aos padrões alheios, é coisa de gente covarde e ignorante, além de ser um tremendo ato de desamor para consigo e sua essência.
Selar a sua alma é liberar energias de amor por aí. uma boa opção é ter um caso consigo… 😉
Eu? Haha, eu casaria comigo um milhão de vezes.
Mas agora e por ora, é melhor deixar o Sol brilhar.
Om!
Com gratidão e amor,
Dan Dronacharya


