Era uma vez bruxa que possuía o poder da cura, ela também que ela tinha despertado Shakti mas havia muitos outros que falavam que a bruxa era a própria reencarnação da deusa.
Ela vivia numa ilha distante, linda e de beleza inenarrável, o verde das montanhas dentro da ilha davam ao lugar um charme todo especial e o ar tinha um aroma todo especial de jasmim com sândalo, impossível para o nosso olfato humano definir qual aroma predominava naquele lugar.
O chão tinha uma relva fresca e rasteira entre as pedras, que assim como as árvores eram cobertas de musgo em alguns lugares, era a areia branca predominava todo espaço.
Na casa dela não tinha móveis mas era extremamente confortável, a paz era quase que palpável, tudo era muito belo e nada, nada tirava a sensação de tranqüilidade daquele lugar, da varanda se contemplava a imensidão azul do oceano.
A casa que a bruxa habitava era mesmo perfeita! Cheia de cristais, na entrada de seu quarto tinha um tecido fino com o sombreado de Ganesha e este fazia o papel de cortina.
Linda, a bruxa era linda, seus pés descalços parecia que flutuavam , seus cabelos vermelhos exalavam um perfume doce e amadeirado, ela vestia uma saia branca comprida e trazia no peito um japa mala de 108 contas mas afirmava que não rezava, na mão, um anel de coco, ela também usava uma mandala como brinco e acreditava que esta tinha o poder de filtrar as más energias, ela tinha uma expressão doce e era de sorriso era fácil, falava baixo mas tinha um olhar firme e sensual.
Dizem que quando perguntada sobre o que é amor de mãe ? A bruxa docemente sempre respondia que “uma mãe ama de verdade quando tem capacidade de desapegar da posse por ter parido e até que ela consiga fazer isso ela apenas padece e sofre muito. Amar um filho é ficar feliz com as escolhas que ele faz”. Assim reza a lenda.
Gratidão!
Dan Dronacharya