“A autoestima positiva pode ser entendida como um tipo de CONQUISTA ESPIRITUAL, isto é, uma vitória na evolução da consciência. Quando começamos a entender a autoestima dessa forma, como uma condição da consciência, entendemos quanta tolice há em acreditar que, se pudermos causar uma boa impressão nos outros, teremos uma autoavaliação positiva. Pararemos de dizer a nós mesmos:
“Se pelo menos eu tivesse mais uma promoção; se pelo menos me tornasse esposa e mãe; se pelo menos fosse reconhecido como um bom provedor; se pelo menos pudesse comprar um carro maior; se pelo menos pudesse escrever mais um livro, comprar mais uma empresa, ter mais um amante, mais uma recompensa, mais um reconhecimento de minha generosidade, então, REALMENTE me sentiria em paz comigo mesmo….”.
Perceberíamos então que a busca é irracional, que o anseio será sempre “por mais um”.
Ter autoestima é julgar que sou adequado à vida, à experiência da competência e do valor, se
autoestima é a autoafirmação da consciência, de uma mente que confia em si, então ninguém pode gerar
essa experiência a não ser eu mesmo.
Quando avaliamos a verdadeira natureza da autoestima, vemos que ela não é competitiva ou
comparativa.
A verdadeira autoestima não se expressa pela autoglorificação à custa dos outros, ou pelo ideal de
se tornar superior aos outros, ou de diminuir os outros para se elevar. A arrogância, a jactância e a
superestima de nossas capacidades são atitudes que refletem uma autoestima inadequada, e não, como
imaginam alguns, excesso de autoestima.
Uma das características mais significativas da autoestima saudável é que ela é o ESTADO DA
PESSOA QUE NÃO ESTÁ EM GUERRA CONSIGO MESMA OU COM OS OUTROS.”
Gratidão eu sou hoje e sempre, OMMMMM.
Dan Dronacharya